Dia Nacional do Livro Infantil (18 de abril), em homenagem a Monteiro Lobato, criador e revolucionário da literatura infantil brasileira.Nasceu exatamente no dia 18 de abril de 1882, em Taubaté, no Vale do Paraíba. Iniciou no universo literário com pequenos contos da faculdade em um jornalzinho, chamado Pindamonhangaba, a qual título nome da morada dos estudantes.
Inconformado com a literatura estrangeira e suas traduções, Monteiro Lobato fez questão de escrever os próprios contos com os costumes de sua terra. Como o homem caipira, o velho Jeca Tatu, preguiçoso incorrigível, miserável e sem terra. Lutava contra doenças endêmicas, e tinha como o latifúndio a distribuição injusta da propriedade rural.
Costumes e crenças, com a sua primeira obra infantil, “A Menina do Narizinho Arrebitado”, nascendo em seguida o “Sítio do Pica Pau Amarelo” com as lendas, o folclore, o estilo de vida interior. Seu talento incomum na literatura paradidática em inserir contextos históricos, geográficos, matemáticos com as mirabolantes idéias de seus personagens, como Dona Benta, Pedrinho, Narizinho, Tia Anastácia, Emília, Visconde de Sabugosa e Saci tornou-se pioneiro da educação literária.
Lobato também sofreu muito com a censura, a atmosfera asfixiante da ditadura, e também com a desvalorização da moeda, no qual sucumbiram os preços dos títulos literários, agravando-se um enorme rombo na economia nacional, na qual o fez viajar para o exterior.
Em 1948, Monteiro Lobato virou gás inteligente, assim como costumava definir a morte.
A literatura infantil traz sentido aos fatos que acontecem na vida, no que envolve a criança, aproximar-se da realidade, sabendo então lidar com certas situações da vida. Portanto, qualquer passeio pelos mundos ficcionais tem a mesma função de um brinquedo infantil.
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Renan Castro.
Fontes: Muitas meu caro!
